Chantagear – O valor das bênçãos divinas
não é negociável, por isso nunca trate Deus como um vendedor de praça com quem
está a regatear o preço da fruta. Ele não nos pede o nosso Tudo como forma de
“pagamento” pelas bênçãos e sim como prova do nosso amor por Ele, já que o
d’Ele por nós ficou claro quando deu o Seu Filho para morrer na Cruz pelos
nossos pecados e em troca da salvação da nossa alma.
Contrariar – A sua vontade e a vontade
d’Ele são duas coisas distintas, mas Ele nunca se sobrepõe aos seus desejos,
pelo contrário, Ele espera que você lute pela realização dos seus sonhos, mas
que também tenha a humildade de O reconhecer como o Pai que sabe o que é melhor
para os Seus filhos.
Culpar – A culpa é filha da frustração.
A consciência do que deveríamos ter feito, sido ou como deveríamos ter agido
pesa-nos. Muitos rejeitam assumir qualquer responsabilidade neste âmbito,
remetendo-a diretamente para Deus, outros ainda sentem que é o próprio Deus
quem os culpa e castiga por um pecado cometido ou pela quebra de uma norma
religiosa.
Mentir – Ele não mente ou engana, em circunstância alguma, pelo contrário, diz sempre a verdade, e é esta a proposta que Ele faz a quem deseja segui-Lo, que tenha o mesmo carácter que o Seu, tal como um filho é identificado pelas semelhanças que tem com o seu pai.
Escolher – Deus chama-nos, a todos, sem
descriminar ninguém, porém, não é Ele quem nos escolhe. Esta escolha é
individual, é cada pessoa quem a faz, a partir do momento em que opta por um
dos dois caminhos que são colocados diante de si: o Bem ou o Mal. Ao escolhermo-nos,
estaremos, automaticamente, a escolher o caminho do Bem.
Interferir – Ele nunca interfere nas escolhas do ser humano, pelo contrário, dá-lhe livre arbítrio em todos os aspetos e áreas da sua vida, o que implica a liberdade para fazer as suas opções, assim como a capacidade de colher os frutos das mesmas. A responsabilidade pelo nosso sucesso ou fracasso é apenas e unicamente nossa!
Manipular – Não existem trunfos escondidos, com Deus, todas as “cartas estão na mesa” e, para conhecer melhor a Sua “proposta”, basta apenas ler a Sua Palavra, está tudo lá: de onde vimos, quem somos sem Ele e quem nos podemos tornar com Ele. E Deus não pretende condicionar, influenciar e muito menos adulterar o resultado, pois este sempre esteve na nossa mão.
Prender – Deus sabe a criatura que fez, por isso, sabe que o melhor do ser humano é fruto de uma dádiva espontânea. De nada adianta reter alguém contra a sua vontade, pois nada do que aquela pessoa venha a fazer, nenhuma atitude, será baseada na sinceridade. Por isso, Deus não obriga ninguém a permanecer Consigo, antes, oferece a cada um a liberdade de escolha do próprio caminho.
Apoderar – Este verbo significa tomar por força ou sem o consentimento do outro. Deus deseja que nos entreguemos a Ele 100%, o nosso Tudo, o nosso coração, porém, esta entrega tem que ser voluntária, feita de acordo com a vontade de cada pessoa, por isso, Ele nunca se irá apoderar de nada, muito menos da sua vida.
Oprimir – Cristo veio a este mundo, precisamente, para nos livrar do jugo opressor do inimigo, personificado pela doença, miséria, fome, vícios, solidão, abandono, entre outros. Com Deus experimentamos exatamente o oposto, benefícios como a liberdade, a saúde, a abundância, a felicidade, o equilíbrio, etc. A Pessoa de Deus, só por si, é o antónimo da opressão.
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