Quais os sentimentos que impedem as pessoas de sacrificar?
Dúvida: suspeita,
incerteza ou hesitação, a dúvida é um estado de espírito em que a pessoa está
descrente da possibilidade de chegar à certeza. Muitos duvidam de si mesmos,
mas a pior dúvida que pode surgir é a direcionada para a eficácia do poder de
Deus, é essa que impede que a pessoa se disponha a sacrificar.
Egoísmo: cada um de nós
tem um sonho que o acompanha. Uns vivem para o esconder e outros não se
importam até de morrer para o ver concretizado. O sonho sufocado é uma das
maiores frustrações humanas e contrárias à sua própria natureza. Deus deu o
sonho para que a pessoa, através do sacrifício, viesse conquistar. Porém,
muitos só pensam em si mesmos e no quanto esse ato iria exigir de si, por isso,
não se dispõem a sacrificar.
Separação: um grupo é um
conjunto de pessoas que constitui um todo ou uma unidade. Partilham algo em
comum, algo que as une. Quando uma pessoa se coloca à margem do grupo e
isola-se, é porque ela não compartilha, no caso, da mesma fé. Este aco acaba
por fazê-la separar-se dos demais e, em última instância, leva-a à falta de
disposição para sacrificar.
Culpa: não existe algo para lutar; a vida até está estabilizada; os problemas que existem são os “normais” do dia a dia… na verdade, existe sempre algo ou alguém a quem procuramos atribuir culpa quando queremos justificar a nossa falta de atitude. Quando a pessoa não se dispõe em sacrificar, rapidamente atribui e distribui culpas, sendo ela própria a única “inocente” na história.
Ultimo: uma das maiores
desculpas invocadas pelas pessoas que não querem se comprometer a sacrificar é
que elas ficam sempre por último. Como infelizes e castigadas pela vida que
são, defendem-se sempre alegando a sua ausência de oportunidades, algo que
culmina no seu infortúnio constante. Não sacrificam, porque a vida nunca lhes
permite.
Lástima: existem pessoas
que tentam superar os pequenos obstáculos da vida tentando despertar a pena de
terceiros. A pessoa conta sempre a sua história como se tratasse de uma vítima
constante da vida, porque quer que o pastor e os outros entendam a sua situação
e tenham pena de si; por isso, enquanto esta sua postura surtir efeito, nunca
se predisporá a sacrificar.
Pobreza: pior do que a pobreza
ou miséria física é a pessoa que apresenta uma pobreza de espírito. Este tipo
de pobreza não nasce com a pessoa, mas vai-se desenvolvendo à medida que ela
vai deixando de viver a sua fé e, por isso, torna-se cada vez mais pobre,
revelando uma indisponibilidade crescente para sacrificar. Quanto mais pobre de
espírito, menos disposta para sacrificar estará a pessoa!
Aparências: quem se
preocupa com o que os outros irão pensar ou falar de si vive de aparências! E
viver deste modo é pior do que viver sob um regime ditatorial, já que o
primeiro é autoimposto. Por isso, sacrificar ou não acaba por não ser um ato
individual; mas, sim, um ato subjugado ao escrutínio dos outros. E quem sabe
que irá ser alvo de crítica, não se dispõe a sacrificar.
Solidão: uma pessoa que
quer resolver o seu problema sozinha, a sua maneira, para muitos é uma
demonstração de força ou de independência. Contudo, ao fazer isso, a pessoa
também está dizendo que não precisa de mais ninguém, inclusive de Deus, por
isso, não se dispõe a sacrificar.
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